ROTARY EM PENICHE
Os eventos do clube
Convenção Internacional de Rotary Lisboa 2013
No decorrer dos trabalhos da última Assembleia de Representantes da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) realizado no passado fim-de-semana, na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra, foi anunciada a criação de um fundo de 100 mil euros que, durante 5 anos, será aplicado no programa de projectos de apoio que a FRP estimula junto dos clubes rotários.
Tratou-se de uma surpresa que Luís Miguel Duarte, past-governador do Distrito 1960 (2012-2013) e presidente da Comissão Local da Convenção que acompanhou a Convenção de Rotary International, que decorreu em Lisboa entre 23 e 26 de Junho, sob o tema “Lisboa – Um Porto para a Paz”.
Mas, a surpresa era maior. O past-governador 2012-2013 revelou ainda que foi devolvido à FRP «a totalidade do montante relativo ao merchadising da Convenção», bem como foram restituídos os 12.500 euros, com que a «FRP financiou o stand de Rotary em Portugal na Convenção».
Luís Miguel Duarte anunciou ainda que será feita «uma doação de 15 mil euros à FRP destinados exclusivamente a financiar o capital social» da instituição.
O past-governdor do D.1960 (2012-2013) sublinhou ainda que «a Comissão Local da Convenção não foi tecedora de um único euro das inscrições que os rotários suportaram; esse dinheiro foi para Rotary Internacional» e que «devemos ter orgulho nestes resultados. Esta foi a primeira convenção em que nem os distritos, nem os rotários portugueses foram solicitados a contribuir com um único euro. É com muito gosto que deixo aqui este legado à nossa Fundação que simboliza o melhor que Rotary faz em Portugal na união dos nossos distritos».
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PROGRAMA MENSAL DE DEZEMBRO 2013
O encontro de São Martinho, com leilão de vinhos, foi um sucesso, cuja receita reverteu a favor da CERCI
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MÊS DEDICADO À FAMÍLIA ROTÁRIA
Mensagem da Presidente
Neste Natal, quero paz para todos sem exceção. Quero saúde e sentido de família, mesmo para os que
não têm família. Na noite de Natal quero a paz de criança dormindo, para acordarmos com o nosso país e
um mundo melhor.
Lembro hoje o nosso saudoso Companheiro Seara, lendo um dos seus poemas alusivos ao Natal:
NATAL ! NATAL ! NATAL !
Momento singular Luz intensa, divina É pão e é abrigo,
em que há um baixar de vozes e que não mais se consome, é palavra e é abraço,
em que ninguém mandou calar é também esplendor mas um abraço diferente
em que há passos suspensos que ilumina sem corpo, nem braços,
que ninguém mandou parar os infindáveis caminhos só alento, só calor,
em que há lágrimas que tombam onde o homem um abraço, só abraço!
que ninguém mandou chorar; penitente, sofredor,
em que há silêncios profundos fugindo à angustia e ao perigo,
feitos de estridências sem par! passa feito mendigo
de verdade e amor!
PROGRAMA
Dia 5 - Quinta - feira às 21,30 horas - ASSEMBLEIA GERAL DO CLUBE
Apresentar e votar o Presidente para 2015/2016
e outras comunicações
Dia 12 - Quinta - feira 21 horas - Reunião do Júri “Prémio Dr. Renato Fortes”
21,30 horas - Reunião sobre o tema “Natal e Família”
Dia 19 - Quinta - feira 21.30 horas - Noite de Poesia com convidados (os companheiros
podem trazer os seu poemas e convidados, para
que possamos ter uma noite de convívio em
família rotária)
Dia 26 - REUNIÃO CANCELADA - Festas Natalícias
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COMPANHEIRISMO – Um princípio rotário
De um livro, que acabei de ler, da brilhante escritora Helena Sacadura Cabral, em que são analisados vários conceitos da vida, saliento um que a nós, rotários, diz especialmente respeito.
“Disse Platão – Você pode descobrir mais sobre uma pessoa numa hora de brincadeira do que num ano de conversa.
Afirma HSC – Há quem considere o companheirismo uma forma de amizade. E é, de facto. Mas é uma estima especial, que implica um envolvimento mais profundo na vida do outro.
Ser companheiro envolve uma presença que se sente ao nosso lado, uma vivência, do quotidiano, partilhada. Na alegria como na tristeza.
Há, mesmo, quem considere o cônjuge como o verdadeiro companheiro porque é com ele que se divide o caminho. Ou, até, quem dispense o cônjuge mas não dispense o companheiro.
Se recorrêssemos a um dicionário, verificaríamos que a definição dada à palavra é a de «modo amistoso ou cordial de convivência».
Num dicionário informal, o conteúdo da palavra seria o de lealdade entre duas pessoas que se dispõem a caminhar juntas na mesma direcção, almejando o mesmo sonho e o mesmo alvo.
A ausência de companheirismo desgasta qualquer relação, seja ela de que tipo for, devido ao individualismo e ao egoísmo, que deixam pouco ou nada para ser resgatado, quando ela termina. É que quer as pequenas coisas quer as mais significativas acabam por se perder a partir do momento em que alguém deixa de participar na vida do outro.
E mesmo o amor, se não tiver por base o companheirismo, não se sustenta e não consegue resistir ao desgaste e à frieza.
Com efeito, todos necessitamos sentir que existe alguém que nos acompanha, ampara e partilha as nossas dificuldades. O que envolve, como se percebe, disponibilidade para a retribuição.
Por isso não basta ter companhia. É importante saber dá-la também. E para que isso aconteça é necessário estar atento ao outro e, sobretudo, às suas necessidades. Acredite que não é nada fácil, mas é compensador! “
João Avelar